Não tem como fugir, todos temos muitas coisas para fazer em poucas horas do dia, incluindo dormir e se você for dos meus, dormir é muito importante.
A conta parece não fechar em apenas 24 horas… a não ser que você aprenda a ser produtivo.
Quando estava em um escritório de uma big pharma, produção era meu nome do meio.
Controlava tudo, entregava tudo, participava de tudo.
Bacana, né? Mais ou menos…
Esta coisa de ser sempre produtivo, de otimizar sempre nosso trabalho e nosso tempo… isso faz com que trabalhemos (no sentido amplo da palavra) sempre em um ritmo muito maior do que o natural.
Sem perceber, acabamos com uma vida baseada no limite do que aguentamos.
Quando chegava em casa já havia entregado tudo que era capaz e o que conseguia pensar era: nada. Literalmente nada.
Não sei porque, mas ninguém associa a palavra “produtividade” ao “stress”.
Tenho para mim que se não fosse a busca excessiva por “ser produtivo” teríamos uma vida mais saudável.
Entendo que as máquinas no geral são algo recente na história da humanidade. Entendo que o potencial e a velocidade dela ainda nos surpreenda. E que se supere a cada dia.
Mas olho para a sociedade que vivemos… será que já não passou da hora de perceber que humanos e máquinas são coisas diferentes?
A ciência e a tecnologia evoluem a cada dia. Elas mudaram a balança drasticamente!
Hoje podemos viver muito mais e melhor do que qualquer antepassado. Quando foi que o homem deixou de usar isso ao seu favor?
As doenças psicossomáticas já são consideradas o “mal do século” e uma das prováveis causas é esta cobrança.
Quando foi que a tecnologia passou a ser um “modelo” e passamos a ter que produzir quase que no mesmo ritmo? Porque passamos ela para o outro lado da balança?
Encerro meu pensamento com um apelo:
Caro leitor, caso você se considere uma pessoa altamente produtiva, por favor, cuide-se.
Ao contrário do que parece, a produtividade tem limites.