Se te pedirem para descrever como é um espião, o que você diria?
Provavelmente algo muito parecido com um James Bond: com vários equipamentos super secretos, caneta com mil funções escondidas, muito charme e uma habilidade fantástica de se infiltrar em todos os lugares… certo?
Talvez no passado você estivesse certo, mas no século XXI? Errou… errou feio…
Qual seria o tamanho do estrago que alguém poderia fazer em sua vida se invadisse seu computador? Roubar suas senhas, ter acesso a sua conta no banco, pegar dados pessoais, contatos, endereços, e talvez até descobrir alguns segredos que você tenha conversado com alguém por e-mail ou inbox do Facebook.
Se já seria um estrago considerável em nossas vidas, imagine o tanto de informação que poderiam conseguir no computador de presidentes, deputados, e outras pessoas com acessos a informações confidenciais?
Esqueça o charme do Daniel Craig, o 007 moderno é um hacker que passa maior parte da sua vida por trás de uma tela de computador e nunca nem seguraram uma arma.
Com os anos, os hackers que eram considerados os mais perigosos foram sendo contratados pelos governos e atualmente são parte essencial do cenário de espionagem mundial – e conseguem roubar muito mais informações e obter muito mais poder do que antes da Guerra Fria.
Robert Wallace, que liderou o departamento de tecnologias da CIA por três décadas, diz em sua biografia que a internet e estes hackers tornaram inúteis vários antigos setores de inteligência, mas que também expandiram outros… como as buscas via satélite, para tentar localizar o responsável por um roubo de informações, por exemplo.
Mesmo com aquele vazamento onde ficamos sabendo que a CIA grampeava vários líderes mundiais – incluindo a Dilma – os Estados Unidos não são os maiores responsáveis pelos roubos de dados no mundo.
Para manter sua ditadura, o governo da China possui o título de maiores tentativas e volumes hackeados do mundo.
Eles hackeiam e-mails de seus cidadãos, históricos de busca no Google, vasculham a vida de ativistas políticos e até a conta de outros líderes mundiais.