Precisamos falar de How to Get Away with Murder.
Ou talvez apenas eu precise… mas enfim, vamos lá!

A série está na sua segunda temporada e sim, é tão boa quanto a primeira! (espero sinceramente que você tenha visto a primeira, ou está perdendo tempo)

Se você é uma daquelas pessoas que esperava revira-voltas surpreendentes e um ritmo frenético igual ao da primeira temporada, talvez se decepcione.
A segunda temporada tem menos casos paralelos, pois um deles acaba se revelando mais complexo do que parecia inicialmente.

Mas calma, isso não é um mal sinal!
Esta suposta “calmaria” é necessária, pois você precisara usar sua concentração para acompanhar outros acontecimentos – alguns no presente, mas a maioria no passado ou no futuro.

Enquanto na primeira temporada tivemos várias oportunidades de ver que Annalise não está pra brincadeira, conhecer um pouco mais da personalidade e ambição de cada um dos K-5 (o grupo de top5 dos alunos), e entender o tipo de serviço que seus dois ajudantes prestam, agora começamos a entender suas motivações.

É agora que entendemos os detalhes da temporada anterior e fechamos todas as nossas dúvidas…. apenas para criar outras, claro!
Todos os personagens tem algo em seu passado que os trouxe até onde estão hoje, e o motivo de suas atitudes.

Finalmente começamos a entender porque todos parecem obedecer as ordens mais malucas da Annalise, porque ela trata as pessoas com tanta amargura, porque ela protege tanto o Wess… e se tem algo que eu posso dizer sobre tudo isso é: carma é uma droga.

E ainda tem mais para comemorarmos nesta temporada (além da belíssima interpretação Viola Davis).

Sem a chata Rebecca, o seriado teve mais espaço para enriquecer os personagens que ficaram um pouco para trás na temporada anterior, como o Asher, a Michaela e a Laurel.
Também vemos a Bonnie e o Frank como pessoas além da função de capangas, e isso é só um bônus!

Assista!