Sabe aquelas imagens que as vezes aparecem do nada no seu feed do Facebook (já segue a nossa página?) e depois você não acha mais?
Pois é, estes dias apareceu para mim uma imagem muito egraçada de um rímel antigo… parecia uma graxa!
Depois de dar muita risada e de muitas especulações, surgiu a dúvida: de onde alguém teve a ideia de passar uma “tinta” nos olhos?
Sempre Egito…
Os primeiros registros da máscara de cílios foram feitos no Antigo Egito, mas é claro que eles não utilizavam nada parecido com o rímel moderno.
Inicialmente eles utilizavam uma mistura de pós e graxa preta, que eles foram aperfeiçoando com o tempo até chegarem em uma mistura de gordura e minerais que hoje chamamos de kajal, ainda muito utilizado no oriente.
Para os egípcios pintar os olhos significava proteção, o olho de Órus, e por isso era utilizado por homens e mulheres.
Porém, para aumentar seu poder de sedução, as mulheres acrescentavam um mineral a esta mistura, o que fazia com que seus cílios ficassem mais alongados.
Já na Roma Antiga (talvez por influência da Cleópatra?) , se dizia que uma vida sexual muito ativa escureceria os cílios e sobrancelhas.
Com o objetivo de parecer o mais inocente e pura possível, as mulheres deixaram de escurecer a região os olhos… mas como queriam se manter atraentes, passaram a usar apenas misturas com minerais incolores, para alongar os cílios sem os escurecer.
Esta ideia de “impureza” se manteve até chegar na Idade Média, onde todo tipo de maquiagem chegou a ser punido pela igreja!
Mas mulheres são vaidosas e persistentes por natureza, então muitas desafiaram a sociedade fazendo o uso de pigmentos obtidos através de sementes e cascas de nozes trituradas.
O Rímel Atual
Em 1834 Eugène Rimmel resolveu aprimorar as técnicas anteriores e criou uma massa preta bem concentrada com a finalidade de tingir os fios brancos que apareciam com a idade. Foi a primeira vez em que o produto passou a ser comercializado em sua “forma final”, e por isso até hoje ainda é popularmente conhecido como rímel.
Embora o produto já fosse vendido, foi apenas em 1917 que o rímel se popularizou.
Um dia Maybel, irmã do químico T. L. Willians, pediu para que seu irmão trabalhasse em uma forma de deixar o produto mais fácil de usar e carregar. Ele surgiu então com uma mistura de vaselina e pó de carvão… a mistura fez tanto sucesso que ele começou a revendê-la pelos correios, como nome de Maybelline.
Mesmo com todo este avanço, o rímel tinha uma textura muito grossa… lembrando quase uma graxa (conforme as imagens acima).
Foi apenas em 1957 que uma pioneira chamada Helena Rubenstein resolveu experimentar transformar o produto em algo mais líquido… e por que não acrescentar um pincel aplicador ao produto?
Com certeza este toque final na fórmula e na aplicação do produto foram essenciais para que ele se tornasse parte tão importante da nossa maquiagem!
Adorei o post! ^^ Gosto muito de postagens assim que falam sobre curiosidades. Sempre fico querendo saber um pouquinho mais sobre como era a vida em outras épocas. O engraçado é que a gente se acostuma tanto a usar certas coisas (se torna tão natural) que acaba esquecendo de perguntar sobre a origem disso ou daquilo. Parabéns pela postagem! =]
Beijinhos
Muito obrigada Débora!
Pois é, eu adoro estas coisas que nós nem imaginamos sobre objetos do nosso dia-a-dia.
Beijos!
Andréia Campos
http://petitandy.com
se tem uma coisa que não dispenso jamais é rimel. e gostei muito de saber um pouco da história do meu item de maquiagem preferido <3
Ai menina, eu também, acredita?
Não sai de casa sem rímel por nada nesse mundo, kkkk!
Beijos!
Andréia Campos
http://petitandy.com
Que legal, não sabia que a história tinha sido essa!
Amo rímel, uso até pra ficar em casa.
Beijo